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Decoração Geográfica

22/10/2011

Você é geógrafo? Ama Geografia? Gosta de uma decoração bem nerd? Se respondeu sim a uma dessas perguntas, esse post é pra você.

Você pode demonstrar todo o seu amor e paixão pela nossa amada Geografia através da decoração. São quadros, globos e cortinas para banheiro. Eis algumas sugestões para você.

Cortina para Box Mapa Múndi

Com uma cortina para box como essa, seu banho não será mais o mesmo. Se um dia alguém te perguntar onde fica  a Tanzânia, Mali, Suriname ou mesmo ou Brasil (quem sabe), você não terá dúvidas, afinal todo o dia você será obrigado a olhar para uma mapa múndi.

Banho geográfico

 Geoprocessamento do sono

Nada melhor do que, depois de um bom banho, ter uma boa noite de sono. Mas não é por isso que você vai ficar longe do seus mapas preferidos. Basta acessar o site Salt Labs e escolher uma almofada com o seu mapa preferido. Abaixo algumas das opções.

Quarto das crianças

Desde cedo, papais e mamães nerds amantes da Geografia devem alimentar o amor dos filhos por essa ciência tão linda chamada Cartografia. Então, vamos colocar alguns mapas no quarto da molecada, minha gente! Garanta boas notas em Geografia (e também nas outras matérias) desde cedo.

Decoração Global

Se você é uma pessoa mais discreta, que não quer nem colocar uma cortina box mapeada ou pintar uma mapa na parede, o clássico globo terrestre pode ser a solução. Mas você pode inovar, colocando globos “temáticos”. A designer Wendy Gold desenvolveu vários globos criativos ótimos para decoração. Abaixo seguem alguns modelos dos que mais gostei:

Borboletas
Monstros
Heróis

Tenho que admitir que esse dos super-heróis foi o que achei mais legal. Confira outros modelos no blog  da Wendy, clicando aqui.

Ficam aí algumas sugestões. Conhece mais? Então conta pra gente!

O Lado B da Indústria da Beleza

25/09/2011

A indústria da beleza atualmente é uma das que mais cresce no mundo. Cremes, esmaltes, xampus, maquiagens, tinturas, suplementos alimentares, próteses de silicone, chás milagrosos, etc… Existe uma infinidade de produtos elaborados pela indústria cosmética que tem em comum um único e simples objetivo: deixar você mais bela (o) e feliz! Sim, feliz, pois não é possível alcançar a felicidade sendo feio. Esta última frase tem um tom extremamente preconceituoso, mas é basicamente o que a indústria da beleza quer impor a você.

Porém, por trás de toda essa belezura, existem coisas que as grandes marcas não desejam mostrar ao consumidor. Experimentos com animais, escândalos políticos, substâncias perigosas. Essa é uma realidade bastante presente nesse mundinho da beleza e da moda, mas que é desconhecida (e ignorada) por muitas e muitos.

Isto posto, resolvi enumerar dois casos que demonstram que o mundo da beleza não é tão belo quanto parece.

1. L’Oreal e o presidente Sarkozy

O presidente francês Nicolas Sarkozy atualmente está sendo investigado por receber financiamento ilegal na campanha para a presidência da França em 2007. A doadora seria  Liliane Bettencourt, 88 anos, acionista majoritária da empresa de cosméticos L’Oreal e a mulher mais rica da França, com uma fortuna calculada em 16 bilhões de euros.

O escândalo surgiu em 2009, após uma briga entre Liliane e sua filha única, Francoise Bettencourt Meyers, que por sua vez acusava a mãe de dilapidar a fortuna fazendo certas “doações”. A briga foi tão séria que Francoise abriu processo contra o fotógrafo francês (e protegido da poderosa da L’Oreal) Francois-Marie Banier, acusando-o de abusar da fragilidade de sua mãe e aceitar 1 bilhão de euros em doações.

A partir disso, com o avanço das investigações também foi descoberto que Leliane também teria feito uma doação 150.000 euros em dinheiro vivo para a campanha do então candidato a presidência da França, Nicolas Sarkozy. Existem cerca de 20 horas de gravações de diálogos entre Liliane e seus assessores que revelam a interferência do governo no processo e a ligação com o ministro do Orçamento Eric Woerth, na época tesoureiro da campanha de Sarkozy. Woerth foi afastado do ministério e Sarkozy nega tudo.

Escândalo!

Detalhes do processo e a reprodução das gravações estão disponíveis no livro Sarko m’a tuer , escrito por dois jornalistas do jornal Le Monde. Por “coincidência” , um dos autores do livro, Gérard Davet, teve o celular grampeado pelo Serviço Secreto Francês.

O presidente francês ainda encontra-se sob investigação. Mas, para muitas moças, a pergunta que não quer calar é: “O que será que Carla Bruni usa para deixar o cabelo tão lindo?” #fail

2. Testes em animais e em seres humanos

Sabe o que a Avon, L’oreal, Unilever, Procter&Gamble, Johnson & Johnson e 3M têm em comum? Além de serem gigantes mundiais da indústria química, todas se utilizam de testes em animais para o desenvolvimento de seus produtos.

A lista de produtos é imensa, e COM CERTEZA você tem vários produtos que, antes de chegarem a sua casa, foram testados em animais. E a variedade de produtos é bem eclética: vai do desodorante ao desinfetante, do repelente ao perfume, do sabão em pó até as canetas BIC.

E não pense você que, consumindo produtos caros, impregnados luxo e “glamú”, está isento dessa indústria da crueldade: coisa muito “chic”, tipo Cacharel (L’oreal), Gucci (Procter &Gamble), Hugo Boss (Procter&Gamble), Lancôme (L’Oreal), e tantas outras, também se utilizam de testes em animais para desenvolver perfumes carissímos e cremes “milagrosos”.

Os testes em animais são feitos, principalmente,  para avaliar o nível de toxicidade dos elementos químicos empregados na fórmula de um determinado produto, de forma a não produzir riscos para o ser humano. Contudo, muitos estudiosos e ativistas pelos direitos dos animais se posicionam contra esta prática, haja vista que existem métodos alternativos , que não utilizam animais,  para testar produtos químicos.

O fato é que, apesar da larga utilização de animais para testes, estima-se que entre as cerca de 100 mil substâncias químicas que circulam apenas na União Europeia, apenas 3 mil tiveram os níveis de toxicidade testados. E muitas dessas substâncias não testadas podem estar causando o aumento de alergias, o aumento da infertilidade, neoplasias, entre outras doenças.

O dado acima me faz chegar à seguinte conclusão: se de 100.000 substâncias químicas em circulação, apenas na União Europeia, apenas 3 mil foram testadas, como estão sendo feitos os testes nos outros 97 mil ? Em SERES HUMANOS, ORAS! Sim caríssimo leitor, eu e você e boa parte da população do planeta somos animais usados para testes! Todos os problemas de saúde citados no parágrafo acima são resultado da falta de testes realmente sérios e seguros e de uma regulamentação da indústria.

Quer saber um pouco mais sobre os tóxicos envolvidos nos cosméticos? Então assista ao vídeo “A História do Cosméticos”, de Annie Leonard.

Abaixo segue uma lista de links para que informam empresas nacionais e internacionais que se utilizam ou não de testes em animais:

PEA (Projeto Esperança Animal) – Empresas nacionais que NÃO testam em animais.

PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) –Em inglês. Contém lista detalhada de empresas e produtos que realizam ou não testes em animais.

O consumo consciente sempre é a melhor opção. Porém, nem sempre é a mais viável, principalmente aqui no Brasil. A indústria nacional ainda é muito carente em produtos ecologicamente corretos, e quando a opção existe, na maioria das vezes o custo é muito maior do que o similar produzido por um grande conglomerado. Ou então, o consumidor pode recorrer a marcas importadas, todavia, o custo também se revela bem superior ao poder de compra da maioria da população. Só que na atualidade, dispomos de uma ferramenta extremamente poderosa, barata, acessível que é a internet: pesquise, divulgue, informe e não se conforme. Afinal, se todo mundo soubesse o quão tóxico é a grande parte dos produtos que consumimos, muitas pessoas mudariam seus hábitos de consumo.

Não deixe uma bela propaganda de xampu lavar sua mente!

Plantas Carnívoras

23/08/2011

Este post é inspirado em uma aula que ministrei ontem em uma turma de 3º ano do Ensino Médio. Terminei de exibir o documentário Florestas, da série Planeta Terra BBC (excelente) e, em determinado momento, era mostrado o mecanismo de ação de algumas plantas carnívoras de regiões de florestas equatoriais.

Afinal, o que são plantas carnívoras? São vegetais que possuem a capacidade de capturar pequenos animais, em geral insetos, a fim de extrair compostos nitrogenados, extraídos das proteínas presentes no corpo de animais. Esse tipo de planta ocorre em solos pobres , então a “caça” ocorre com o objetivo de complementar a “dieta” da planta.

Aqui desejo fazer um esclarecimento: PLANTAS CARNÍVORAS NÃO COMEM GENTE! Enfatizo isso pois vários alunos me questionaram isso, e entendo os motivos: a TV e o cinema. Várias são as produções que que exploram o sentido mais literal da palavra carnívora, então acaba gerando um imaginário de uma milícia de plantas assassinas. Então, pode ficar traquila (o), se você chegar perto de uma plantinha dessas, ela não vai se interessar por você! 🙂 A única planta que é mais hardcore é a  Nepenthes rajah, que vive na região de Bornéu, na Indonésia. Essa sim gosta de carne: devora pequenos pássaros, lagartos, sapos e ratos.

Planta carnívora Nepenthes rajah
Planta carnívora Nepenthes rajah, bem calminha do lado do ser humano

A área de ocorrência das plantas carnívoras envolve a faixa tropical, em especial América do Sul, Sudeste Asiático, Austrália e algumas regiões da África e Europa.

Acredita-se que as plantas carnívoras tenham se originado a 65 milhões de anos. Muitas delas correm o risco de extinção, haja vista o o ritmo acelerado do desmatamento em todas as regiões do planeta, que além de reduzirem o espaço para o crescimento das próprias plantas, reduz a quantidade de determinados tipos de insetos consumidos por elas.

Quer ter uma planta carnívora em casa? Você pode adotar uma uma Dioneia (Dionaea muscipula) tem a capacidade de capturar moscas. Um destino muito bom para aquela mosquinha chata que vive te rondando.

Dionaea_muscipula

E aí, lembra de algum filme/jogo/desenho que tem como personagem uma planta carnívora. Tem uma em casa?  Conta aí pra gente! 🙂

Os Animais salvam o Planeta

18/08/2011

O canal Animal Planet fez uma série de comerciais muito fofos e engraçados para abordar o tema conscientização ambiental, chamada The Animals Save the Planet.

Os vídeos abordam de maneira lúdica temas como reciclagem, economia de energia, lixo, consumo de água, entre outros. Cada vídeo contém um slogan, como se fosse uma lição de moral. Vale a pena conferir.

Aqui vou destacar dois vídeos que ilustram bem o tema do post Sacolas Malditas!

Romance com a sacola (Romacing The Bag)

Conforme falei no post das sacolas plásticas, é muito comum animais confundi-las com alimento, especialmente aqueles que vivem no meio aquático. Vale lembrar que mesmo que a sacola seja oxi-biodegrável, em contato com a água ela não vai se decompor, podendo ser “consumida” por um animal. Isso não ocorre apenas com sacolas. Objetos feito de metal e plástico também enganam animais. Ou podem dar início a uma história de amor “fake”.

“Do give a thought to where our rubbish goes”-  Dá uma ideia para onde vai nosso lixo.

Sacolas de Supermercado – Supermarket Bags

Aqui, o vídeo fala sobre o uso da ecobags (mais eco que essas, impossível). O uso de ecobags é uma ótima iniciativa para começar a diminuir o uso das sacolas malditas. Boas ecobags podem durar anos, muitas são bem bonitas e dá para carregar um monte de coisa.

Infelizmente, muitas pessoas não têm a consciência de que um ato simples pode ajudar o meio ambiente, e pior, ainda estranham o fato de você negar uma sacola. Vou contar um “causo” para ilustrar o que falo: Certa vez, fui um comprar um blush na farmácia, e neguei a sacola que me foi oferecida. Dúvida: Por que farmácias insistem em fazer sacolas plásticas do tamanho de uma cartela de paracetamol? Quase todo mundo anda com mochila, bolsa, pochete, etc. A moça ainda perguntou se eu tinha certeza. Ah seu eu tivesse tempo de explicar…

“We can all bring our own bags when we go shopping.” Todos nós podemos levar nossas próprias sacolas quando vamos fazer compras.

Se quiser ver mais vídeos da série, confira a lista de reprodução do YouTube.


Sacolas Malditas!

11/08/2011

As sacolinhas plásticas são umas das principais causas de poluição de rios e solos. Uma sacola demora entre 300 e 400 anos para se decompor no meio ambiente. Inventada nos EUA no final da década de 50 tornou-se febre mundial. Mas, como toda a febre, revelou-se como um sinal de doença. A doença do consumo.

De queridinha das donas-de-casa passou a odiada pelos ambientalistas. Em pouco mais de 50 anos, a tal da sacolinha plástica tornou-se a inimiga de ambientalistas e, com isso, novas alternativas passaram a ser utilizadas.

A adoção da sacola oxi-biodegradável é uma delas. Durante o processo de fabricação da sacola é adicionado um componente químico degradante, que reduz o seu período de decomposição de algumas centenas de anos para 18 meses. Segundo os fabricantes, esse aditivo reduz a estrutura molecular a um nível que pode ser consumido por bactérias e fungos, o que não resulta em resíduos de polímeros no solo. Todavia, há controvérsias: Segundo entrevista concedida pela professora de Química Orgânica da UFPR (Universidade Federal do Paraná) Sônia Zawadzki ao Jornal Comunicação da mesma instituição, o material só começa o processo de degradação com a incidência de luz direta. Além disso, é necessário que o resíduo esteja disposto em ambientes com temperatura de, no mínimo 40º C. Temperatura considerada alta para a Região Sul do Brasil. Também estima-se que durante a decomposição, a sacola oxi-biodegrável libere metais pesados como níquel, manganês, cobalto e gás metano, sendo este último um gás tóxico, potencialmente cancerígeno e um dos causadores do efeito estufa.

Ainda deve ser levado em conta que sacolas plásticas, oxi-biodegradáveis ou não, antes de se decomporem, podem parar em bueiros, obstruindo o escoamento de água, ou então parar em rios, lagos e mares, tornado-se alvo fácil para animais, como a nossa amiga tartaruga abaixo. Muitos animais vão à óbito por confundirem sacola plástica com alimento.

Tartaruga comendo sacola pl´stica

Aqui no Espírito Santo, a Lei que regulamenta a utilização das sacolas plásticas é a de nº 9.622/2011, de autoria da deputada Luzia Toledo (PMDB) e sancionada pelo governador Renato Casagrande, alterando a Lei nº 8745/2007.  Essa nova norma estipula que todos os estabelecimentos comerciais devem  “utilizar embalagens plásticas oxi-biodegradáveis (OBPs), biodegradáveis e recicladas para o acondicionamento de produtos e mercadorias em geral, quando estas embalagens possuírem características de transitoriedade”.

Também, “em nome da defesa do meio ambiente” (com muita ênfase para as aspas), a Associação Capixaba de Supermercados teve a ideia de cobrar pelas sacolas, com o objetivo de inibir o uso das mesmas. Em contrapartida, devem oferecer caixas de papelão e comercializar ecobags. O valor estimado para cada sacolinha era de 20 centavos. VINTE CENTAVOS! Sendo que os supermercados pagam entre dois e três centavos por sacola, e o custo das mesma já estão embutidos nos produtos. Ou seja, lucro máximo para os supermercados e prejuízo para o consumidor.

A cobrança iria entrar em vigor em julho de 2011, mas foi considerada ilegal pelo Ministério Público estadual, o qual sugeriu o desconto àqueles que optam por não utilizar as sacolas. Justo.

Sabe-se também que 95% das sacolas são destinadas para o acondicionamento de lixo, ou seja, se a pessoas não utilizaram as sacolas de supermercado, vão passar a adquirir outro tipo de sacola, poluindo o meio ambiente do mesmo jeito.

Creio que a implementação de sacolas oxi-biodegradáveis e as tentativas de proibição de seu uso não possuem nenhuma relação com a preocupação em diminuir a poluição ambiental. Preocupam-se em aumentar o lucro de empresas do ramo do plástico e engordar o bolso de empresários do setor supermercadista. Apenas proibir o uso das sacolinhas não surtirá nenhum efeito caso não sejam pensadas estratégias de reciclagem, coleta seletiva e acima de tudo, de consumo consciente.

Em homenagem as malditas sacolas oxi-biodegradéveis, termino este post com um vídeo de uma reportagem da TV Gazeta (afiliada da Rede Globo aqui no ES) que demonstra a “resistência” dessas sacolinhas…

E logo abaixo uma musiquinha em homenagem às sacolas malditas.

Sacolas malditas, Sacolas Malditas, venha com a gente estourar. Odeio lata, odeio óleo. Que rasguinho! Venha com a gente pocar! Não te quiero!

John Clay Village

06/08/2011

Sabe-se que  nas grandes cidades os prédios têm tomado o lugar das casas em virtude da falta de espaço. Ou seja, o padrão das construções é verticalizado, de forma a caber mais gente em menos espaço.

Se não está sobrando espaço para as pessoas, imagine para o animais. Pois é, uma família do pássaro João de Barro criou um “condomínio” em um poste da rede elétrica às margens da BR-101, em Linhares, ES. São oito casas disputando espaço.

foto: Samira Ferreira – Gazeta Online Norte

Seguindo a moda dos condomínios com nomes estrangeiros, o batizei de John Clay Village (Aldeia João de Barro). Não tá fácil pra ninguém…

Fonte: Gazeta Online Norte

Ilha das Flores

29/07/2011

Ilha das Flores é um curta-metragem produzido pelo cineasta e roteirista gaúcho Jorge Furtado. Ele já dirigiu filmes conhecidos no cinema nacional, como Meu Tio Matou Um Cara (2004) e Saneamento Básico, O Filme (2007).

O curta Ilha das Flores, realizado em 1989, retrata a opressão e a desigualdade da sociedade de consumo. Através da trajetória de um tomate, desde a plantação até o descarte de seus restos, Furtado expõe nesta produção que, perante o capitalismo, os seres humanos NÃO são iguais.

Na minha opinião, o mais interessante nesse curta é a maneira como ele expõe a interligação entre todos os membros do processo produtivo da cadeia de consumo. Essa cadeia também é muito bem retratada no vídeo A História das Coisas, já postado aqui no blog.

Ilha das Flores. Um nome tão belo para retratar uma triste e revoltante realidade. Assista.

O meu, o seu e o nosso: Consumo Colaborativo

26/07/2011

Que atire a a primeira moedinha quem nunca comprou algo e usou apenas uma vez! Se você  tem um museu dentro de casa, esse post pode ser muito útil.

A nova moda do mercado “sustentavelmente correto” tem sido o consumo colaborativo. Esse termo trata-se de uma forma moderna de escambo – sistema no qual as operações comerciais são feitas através da troca de bens ou serviços.  Em outras palavras, a pessoa anuncia em um site algo que gostaria de trocar, alugar ou até mesmo doar: De livros a pranchas de surfe, vale tudo.

Esse conceito surgiu (ironicamente?) na terra do consumo exagerado, os EUA. Por lá, o consumo colaborativo tem conquistado muitas pessoas e empresas. Segundo Roo Rogers, eco-empresário e co-autor do livro What´s mine is yours – The rise of collaborative consumption (“O que é meu é seu – A ascensão do consumo colaborativo”, em português) diz que trata-se de um sistema de troca, compartilhamento e doação, mas em grande escala.

É importante ressaltar que os EUA, apesar de só possuírem 5% da população mundial, consomem 50% dos recursos agrícolas e energéticos da Terra. Ou seja, para os outros 95% sobra  a outra metade. Um padrão totalmente insustentável e com tendências a auto-destruição. E os norte-americanos têm se dado conta disso.

O mais bacana disso tudo e a redução do consumo, principalmente o de bens duráveis. Para cada objeto trocado ou alugado, menos um produto é consumido, o que gera economia para o meio ambiente e também o  seu rico dinheirinho.

No Brasil, o consumo colaborativo ainda está em fase inicial, e o pioneiro é o site Descola Aí, que no momento apenas funciona na modalidade aluguel. Abaixo, segue um vídeo que explica o funcionamento do site:

Conhece outros sites de consumo colaborativo? Toparia a ideia? Expresse-se! Sua opinião é muito importante!

Manhattan in Motion

21/07/2011

Em Nova Iorque, Manhattan é conhecido como o distrito que nunca dorme. Para comprovar isso, o fotógrafo Josh Owens criou o projeto Manhattan in Motion. Entre março e abril de 2011 ele percorreu vários pontos desse distrito pra mostrar a insônia que lá permanece.

E aí, conhecem algum projeto parecido com cidades brasileiras?

Pérolas geográficas- O retorno

15/07/2011

Mais um post da série “Pérolas Geográficas”. Porque a a ignorância alheia também pode ser cômica. Todas as preciosidades que você lê aqui foram extraídas do perfil do Twitter @perolasdoenem . Segue lá pra ter um dia mais feliz!

Então vamos lá! Hoje os temas estão misturados. Para ver os dois primeiros posts, clique aqui e aqui.

Frases ignorantes. Comentários irritantes.

“Os judeus não conseguiam sair do Egito porque a passagem do Mar Vermelho era caríssima” (Esse aí se aproveitou da fama de pão-duro dos judeus)

“O Anafaquistão é um país que derrubou as torres e que tem como Deus um tal de Bilack” (Agora temos dois novos países: O Sudão do Sul e o Anafaquistão, sendo a religião deste último o Bilackismo)

“O Vietnã deve muito a Hojemin. Hojemin ficou famoso por dizer sempre ao seu sucessor: ‘Hojemin, amanhã você'” (E ontem ele faltou à aula de História)

“O meio de transporte mais utilizado no deserto da Arábia é o tapete” (Se você for o Alladin, quem sabe…)

“O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas desconhecidas”  (Afinal, propaganda custa muito caro)

“A Segunda Guerra Mundial foi um período de paz e de prosperidade para a Alemanha” ( Hitler era quase um Dalai Lama… Só na paz!)

“A capital de Portugal é Luíz Boa”* ( Coitado do Luíz, sendo chamado de boa…)

“O Brasil foi povoado por ladrões,prostitutas,mercenários e negros que vinham da África procurando emprego dentro de navios negrescos”* (Resumo de 140 caracteres da origem do povo brasileiro. Darcy Ribeiro está se revirando no túmulo)

“As águas do Oceano Pacífico costumam ser mais molhadas que a do Oceano Atlântico” (O Oceano Índico discorda disso!)

“A Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos” (E meus alunos falam que a Pedologia é os estudo dos pés…)

“Deveriam existir cotas para os bêbados” (Existem, num boteco pertinho de você!)